Álbum da Copa do Mundo 2022: Preço das figurinhas dobra em relação a 2018 e vira piada na web
Cada pacote com cinco cromos vai custar R$ 4,00. Tema ficou entre os mais citados no Twitter e usuários fizeram memes.
O pacote de figurinhas do álbum da Copa do Mundo de 2022 vai custar R$ 4, o dobro do valor cobrado para o mesmo produto na última edição do mundial. A alta no preço assustou os consumidores e virou piada na internet. As vendas já começaram no site da distribuidora oficial do álbum, mas a entrega está prevista apenas para a metade de agosto.
Entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta terça-feira (19), os usuários da rede social se perguntavam o motivo do valor estar tão elevado.
“Como assim o pacote de figurinhas está 4 reais? Vem o que nele, o hexa???”, publicou um usuário.
O preço do pacote de cromos, assim como o valor do álbum de figurinhas, apresentou um crescimento contínuo desde a Copa do Mundo de 2006. Veja a variação de preços a seguir:
Valor pacote de figurinhas:
2006 – R$ 0,60
2010 - R$ 0,75
2014 - R$ 1,00
2018 - R$ 2,00
2022 - R$ 4,00
A reação dos consumidores na internet era variada, alguns demonstravam revolta e outros faziam piadas sobre o preço considerado absurdo. “4 reais o pacotinho de figurinha só se vier foto do Neymar pelado”.
Preço supera a inflação
O valor atribuído para o produto em 2022 supera a inflação brasileira acumulada entre o lançamento da versão do álbum de 2018 e a deste ano.
Se fosse levada em conta apenas a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o pacote de figurinhas deveria custar R$ 2,61. O índice variou cerca de 30,5% de março daquele ano até junho de 2022.
O que diz a Panini
O g1 entrou em contato com a Panini, responsável pela venda, e foi informado que "a editora mantém o preço dos produtos colecionáveis há dois anos entre R$ 3,50 e 4,00, valor este alinhado e praticado em toda a América Latina".
Além disso, a fabricante informou que "o álbum de figurinhas da Copa do Mundo Qatar 2022 é um produto oficial licenciado pela FIFA e, por esse motivo, tem que seguir políticas de equiparação de preços em todos os países LATAM [da América Latina], conforme regras definidas pela entidade".
Fonte: G1