Amazonas criou 37 mil vagas de empregos formais nos primeiros 10 meses do ano, diz Caged

Neste ano, foram criadas quase 3 mil postos de trabalho a mais que no mesmo período de 2021.

Amazonas criou 37 mil vagas de empregos formais nos primeiros 10 meses do ano, diz Caged
Carteira de trabalho — Foto: Gabriel Moreira/Secom Maceió

O Amazonas gerou 37,4 mil empregos com carteira assinada de janeiro a outubro de 2022, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

As informações de novembro e dezembro ainda não foram divulgadas. Na comparação com o mesmo período de 2021, os dados de geração de emprego deste ano apresentam indicadores mais positivos, com o acréscimo de quase 3 mil postos de trabalho.

  • 2022: 37.464
  • 2021: 34.566

Segundo a Caged, a fotografia positiva da geração de empregos foi moldada da seguinte forma:

  • Admissões: 208.205
  • Desligamentos: 170.741
  • Saldo positivo: 37.646

Do total de vagas preenchidas, 32,8 mil dos novos empregos formais foram gerados na capital.

Setores

O saldo da criação de empregos foi puxado, principalmente, pelo setor de serviços, responsável pela abertura de 22,3 mil postos de trabalho.

Em seguida, aparecem comércio e indústria, com 6,7 mil e 5,8 mil vagas geradas, respectivamente.

Como ocorre tradicionalmente, o setor primário foi o que registrou o desempenho mais tímido, com a abertura de 249 vagas. Veja os números detalhados da criação de vagas em cada área:

  • Agropecuária (249)
  • Comércio (6.736)
  • Construção (2.214)
  • Indústria (5.891)
  • Serviços (22.374)

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não inclui os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

Por: G1 Amazonas