Amazonas tem primeiro caso suspeito de ‘varíola do macaco’; material do paciente foi coletado e é investigado
MANAUS – O Amazonas registou nessa sexta-feira, 1, o primeiro caso suspeito de “varíola do macaco“, doença transmitida pelo vírus monkeypox. Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) informou que a Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) atendeu um paciente com diagnóstico clínico compatível com a enfermidade.
Segundo a pasta, o material biológico do paciente foi coletado para a realização de mais exames, não havendo ainda resultado conclusivo, mas o caso segue em investigação. A SES-AM não informou o nome e nem a idade do paciente, mas declarou que o jovem não tem comorbidades e está em isolamento domiciliar. Pessoas que tiveram contato com o paciente também estão sendo investigadas.
“O paciente jovem, sem comorbidades, foi atendido e notificado junto ao sistema de vigilância epidemiológica e ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) e segue em acompanhamento clínico e de vigilância epidemiológica, em isolamento domiciliar, já com retorno programado para atendimento e novos exames”, informou a SES-AM, em nota.
Ao todo, o Brasil registrou 48 casos confirmados do vírus monkeypox até essa sexta-feira, 1, segundo o Ministério da Saúde. Apenas no Estado de São Paulo, já há 36 registros. No Rio de Janeiro, são oito pessoas com a varíola do macaco. Além deles, registram casos também: Rio Grande do Sul (2), Minas Gerais (1) e Ceará (1).
O Ministério da Saúde também monitora outros 47 casos suspeitos no Sul e Sudeste, além de possíveis infecções no Acre; Mato Grosso do Sul; Goiás; Distrito Federal; Ceará e Rio Grande do Norte. O caso no Estado do Amazonas deve ser incluído ainda neste sábado, 2, na lista da pasta.
Entre os casos confirmados, todos são homens, segundo o Ministério da Saúde. Entre as possíveis infecções, 33 são do sexo masculino e 14 do sexo feminino. A pasta informou que 58 notificações foram descartadas desde o início do monitoramento.
Por: Bruno Pacheco/Revista Cenarium