Apesar de aval da Anvisa, empresas aéreas adiam volta do serviço de bordo completo

Autorização da agência era para retomada neste domingo, mas Gol e Latam anunciaram que só retomarão serviço em junho

Apesar de aval da Anvisa, empresas aéreas adiam volta do serviço de bordo completo
Passageiros no aeroporto de Congonhas em São Paulo Rovena Rosa/Agência Brasil

A Gol e a Latam afirmaram que só vão retomar o serviço de alimentação nas aeronaves em junho. O aval da Anvisa liberava a retomada da atividade neste domingo (22).

No caso da Latam, a retomada será simultânea em todos os voos no dia 1° de junho. Já a Gol fez uma programação gradual que só abrangerá todos os voos no dia 16 de junho. A Azul decidiu retomar ainda neste domingo.

Embora o serviço não seja mais proibido, o diretor de portos e aeroportos da Anvisa, Alex Campos, disse à CNN que as companhias não estão obrigadas a retomar o serviço imediatamente e não há nenhum problema para a agência por conta do adiamento. A Anvisa não atua nas relações entre companhia aérea e consumidores.

No caso da Gol, o serviço de bordo foi retomado neste domingo (22) para os voos que partem de Congonhas (SP) e Guarulhos (SP). No dia 1º de junho, os lanches passam a ser distribuídos em voos que partem de Brasília (DF), Santos Dumont (RJ) e Galeão (RJ).

O serviço completo com bebidas variadas (água, sucos, refrigerantes e café), além dos petiscos, será retomado para 100% dos voos domésticos a partir de 16 de junho.

Já a Latam informou que retomará em 1º de junho o serviço de bordo em todos os voos dentro do Brasil. A companhia disse que vai oferecer opções de petiscos doces, petiscos salgados e bebidas (água, café, suco e refrigerante). Para o mês de junho, a companhia projeta operar 542 voos domésticos por dia no país.

“Estávamos aguardando com bastante expectativa a retomada do serviço de bordo. É muito importante voltar a oferecer essa experiência aos nossos clientes após mais de dois anos de suspensão”, afirmou Aline Mafra, diretora de Vendas e Marketing da Latam.

Por CNN Brasil