Após anúncio de reajuste, gasolina chega a R$ 7,19 em Manaus
Após o anúncio de reajuste no preço da gasolina, nesta quinta-feira (10), postos de Manaus já vendem o combustível a R$ 7,19. No interior do estado, o combustível é comercializado em R$ 7,99 em Parintins e quase R$ 7,50 em Tefé.
A Petrobras anunciou que partir desta sexta-feira (11), o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,8%. Também haverá reajuste no preço do diesel, que passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro.
Os consumidores sentem um aumento maior, porque há os custos com impostos e margens de lucro de distribuidores e revendedores.
O g1 percorreu diversos postos da capital. Em um deles, na Avenida Torquato Tapajós, o valor do combustível está em R$ 7,19. O valor também é o mesmo encontrado em um posto no Tarumã, na Zona Oeste.
Já na maioria dos postos, em diferentes bairros de Manaus, o valor da gasolina permanece em R$ 6,59 o litro. No entanto, apesar do aumento começar a valer a partir das primeiras horas de sexta-feira, o g1 não encontrou nenhum posto com fila de clientes.
Há unidades que ainda quem estão vendendo o combustível em R$ 6,57 - menor preço encontrado na capital. No entanto, no local, que fica na Avenida do Turismo, também não havia fila.
O que diz a Petrobras
Segundo a Petrobras, os reajustes foram necessários para garantir o abastecimento nacional e também por causa do cenário mundial.
"Após 57 dias sem reajustes, a partir de 11/03/2022, a Petrobras fará ajustes nos seus preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras", informou a estatal, em comunicado.
"Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras":: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras" , justificou a estatal, acrescentando que decidiu não repassar de imediato a volatilidade decorrente da guerra na Ucrânia.
Matéria por: G1 Amazonas