Após saques a mercados na Argentina, itens básicos começam a faltar
No entanto, mesmo com programas governamentais, os preços não se mantém sempre estáveis, podendo apresentar variações, segundo informações do portal argentino Clarín. Confira alguns dos itens que faltam:
- Açúcar;
- Erva;
- Macarrões;
- Farinha;
- Snacks;
- Rolos de cozinha;
- Detergente;
- Papel Higiênico;
- Alimentação para animais (gatos);
- Desodorizantes.
Entenda a crise na Argentina
Os argentinos vivem sua terceira grande crise econômica após a redemocratização do país, que já faz 40 anos, e acumula pouco mais de US$ 30 bilhões em suas reservas internacionais. Isso se deve principalmente às dívidas, uma moeda desvalorizada e a alta inflação.
A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, mesmo com uma inflação que beira os três dígitos. O peso do dólar também influencia: em 2019, o governo de Alberto Fernández impôs um limite de dólares que podem ser comprados por cada cidadão, limitados a US$ 200/mês, e a segurar o câmbio fiscal.
Um dos resultados acabou sendo a prática do saque. Um bando de pessoas se juntou para roubar diversos comércios na Argentina. Essa prática de saques em massa é conhecida como “ataque piranha”, em referência a letalidade dessa espécie de peixe.
Circulam nas redes sociais diversos registros de ataques a supermercados, farmácias e até lojas de roupas íntimas. Os saques mais violentos ocorreram na cidade de Moreno, onde cerca de 50 pessoas, inclusive crianças, invadiram o supermercado Conquista. A onda se espalhou pelas províncias de Buenos Aires, Mendoza, Córdoba, Neuquén e Río Negro.
Por: Metrópoles