Autazes (AM) tem mina de potássio que pode ajudar a suprir necessidade brasileira
brasileira Cidade fará parte de em um plano nacional, do Ministério da Agricultura, que tem a intenção de tornar país menos dependente dos fertilizantes produzidos em outros países.
O município de Autazes, no interior do Amazonas, foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura por ter potencial para ajudar a suprir a necessidade do Brasil em produção de fertilizantes. A cidade fará parte de um plano nacional que tem a intenção de tornar o país menos dependente dos fertilizantes produzidos em outros países.
De acordo com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, Autazes possui uma mega jazida de potássio, principal insumo para a produção de fertilizantes. Para o Governo Federal, a exploração seria suficiente para suprir 25% de toda a necessidade brasileira.
"No passado, a decisão tomada era de importar, que era mais barato e deve ser mesmo, até hoje. Mas o Brasil precisa tratar esse assunto como segurança nacional e segurança alimentar. Então, agora, esse plano que nós fizemos há um ano atrás, sem prever nada disso, era o que o governo pensava que deveríamos ter para que o Brasil, uma potência agroalimentar, tivesse um plano de pelo menos 50% ou 60% de produção própria de seus fertilizantes", disse.
O novo programa deve ser anunciado até o dia 17 de março e vai conter soluções para a adequação de leis, questões tributárias e licenças ambientais que permitirão uma maior exploração de fertilizantes no Brasil, conforme o ministério.
Autoridades locais aproveitam o momento favorável para discutir melhorias na infraestrutura do município, prevendo um crescimento na economia local devido o plano.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, esteve no município na quinta-feira (3), quando Autazes completou 66 anos, onde participou de ações e comentou o plano nacional.
"Nós estamos trabalhando com as licenças ambientais com a nossa secretaria de planejamento. Nós precisamos superar algumas questões de ordem jurídica, a questão de consulta junto aos povos indígenas", afirmou Lima.
*Com informações de Fábio Melo, da Rede Amazônica/ G1 Amazonas