Funasa de volta: governo cria comissão para discutir reestruturação do órgão

Colegiado irá funcionar por 30 dias para elaborar proposta de modernização e reestruturação

Funasa de volta: governo cria comissão para discutir reestruturação do órgão
Reprodução/Agência Brasil

O governo federal publicou a portaria que determina a criação da comissão que irá definir como a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) será recriada. A oficialização do colegiado que irá elaborar proposta de modernização e reestruturação da entidade foi feita em edição extra do Diário Oficial da União desta sexta-feira (14).

O colegiado será composto por representantes dos seguintes órgãos e entidades:

  • Casa Civil da Presidência da República;
  • Funasa;
  • Ministério da Saúde;
  • Ministério das Cidades;
  • Advocacia-Geral da União;
  • Três especialistas indicados pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

A Comissão terá o prazo de 30 dias para concluir suas atividades e apresentar um relatório com as seguintes informações:

  • Análise dos desafios e oportunidades para a modernização da atuação da Funasa;
  • Avaliação sobre eventuais sobreposições de atribuições da Funasa com outros órgãos;
  • Proposta de estrutura organizacional da Funasa;
  • Propostas relativas à modernização e reestruturação de recursos humanos, bens, recursos orçamentários, formas de parcerias e transferências, contratações, patrimônio mobiliário e imobiliário e outras questões administrativas relacionadas ao exercício das competências da Funasa.

Além disso, a CNN apurou que quatro pontos terão prioridade nos debates do colegiado:

  • Se a Funasa será vinculada ao Ministério da Saúde ou das Cidades;
  • Qual será o foco de atuação da Fundação;
  • O orçamento;
  • Realocação de servidores desviados para outras pastas.

Nos próximos dias, o presidente interino do colegiado, com perfil técnico, será nomeado para que sejam tomadas medidas imediatas.

Historicamente, a Funasa concentrou indicações políticas. A entidade foi extinta em janeiro após a edição de uma Medida Provisória do governo do presidente Lula (PT). O Congresso, no entanto, deixou a MP caducar e a extinção acabou anulada.

Fonte: CNN