Juliette se pronuncia sobre conversa com Emicida e rebate acusações de plágio
No Instagram, a cantora também criticou o "tribunal da internet" que determina quem é e quem não é artista
Após ter emitido uma nota oficial nas redes sociais diante das acusações de plágio em virtude do lançamento da música “Magia Amarela”, Juliette usou as redes sociais na tarde desta quinta-feira (19) para colocar um ponto final na polêmica.
No Instagram, a cantora disse ter conversado pessoalmente com os artistas responsáveis pelo projeto “AmarElo” e que já está tudo certo.
“[…] Quero reforçar que tudo foi entendido, conversado. Eu conversei pessoalmente e com todo o respeito do mundo com o Emicida, com o (Evandro) Fióti. Não há lados opostos, não há intenção alguma, nem deles, nem minha e nem de ninguém de que saiam pessoas machucadas, que tenha essa energia que não é legal. Está tudo bem, tudo tranquilo”, começou.
Na sequência, a ex-BBB citou o “tribunal da internet” que, de acordo com ela, acontece sete dias por semana e 24 horas por dia.
“Tem alguns poucos juízes que se autointitulam juízes e determinam quem é artista e quem não é, o que é arte e o que não é, o que é bom e o que não é”, continuou.
“Acusaram que os meus trabalhos tinham plágio […] Há uma diferença entre referências e inspirações, que está aí para todo mundo e é de domínio público, e o plágio”, reforçou.
Rebatendo outras acusações que vieram à tona, Juliette trouxe o trabalho “Não Sou De Falar de Amor”, parceria com João Gomes e “Quase Não Namoro”, em colaboração com Marina Sena e compartilhou com os seguidores os documentos que mostram suas inspirações, detalhando também o processo criativo de cada projeto.
“Eu não sabia que não poderia usar a parede azul do nordeste ou as tonalidades, referências e roupas, mas o tribunal acha que não. […] Além disso tem a questão dos nomes das minhas músicas… qualquer palavra que você colocar é muito raro não ter uma música com o mesmo nome”, disse.
Juliette mostra inspirações e referências de projetos / Reprodução/Juliette/Instagram
Ao final, a artista falou o quanto é necessário ter um diálogo aberto com o público. “É muito importante falar sobre isso aqui com vocês e para vocês, porque uma mentira contada várias vezes, vai se tornando verdade. Eu não quero isso e nem vocês”, comentou.
Entenda o que aconteceu
Na última quarta-feira (18), Evandro Fióti, irmão de Emicida, acusou de plágio o lançamento da música “Magia Amarela”, cantada por Juliette e Duda Beat.
“Estou indignado. Vou explicar esse contexto dessa apropriação, plágio e mais uma vez falta ética nesse mercado vindo em sua maioria (mas não somente), de pessoas brancas. E reafirmo essa critica é coerente e vai no lugar certo, não quero hate em cima da Juliette ou Duda”, publicou Evandro em seu perfil no X, antigo Twitter.
“A gente levou 12 anos para ganhar um Grammy e o trabalho que a gente ganhou o Grammy acabou de ser roubado conceitualmente”, disse o produtor se referindo ao álbum “AmarElo”, continuou em live realizada após o post.
Depois disso, em nota, a assessoria de Juliette disse que a música faz parte de uma campanha publicitária e que a cantora foi contratada como uma das intérpretes. “A equipe da cantora está em contato com os contratantes responsáveis pela criação e produção da campanha para mais esclarecimentos”, diz o texto.
Também por meio das redes sociais, Duda Beat se manifestou sobre o caso, confirmando que se trata de uma campanha da Bauducco, e afirmando ter sido surpreendida com a situação.
Por fim, a empresa decidiu cancelar a campanha. “Diante de questionamentos sobre o projeto e sobre as cantoras, a Bauducco decidiu cancelar a campanha e seguirá dialogando com os artistas envolvidos, pelos quais manifesta total respeito e admiração. Em novas oportunidades, a marca voltará a celebrar sua cor icônica e sua mensagem de união”, disse em nota.
Fonte: CNN