Lixo que vira arte
Artesanato
Um morador do município de Autazes enfrenta o isolamento da pandemia criando artesanato a partir de objetos que iriam para o lixo.
Paulo Fernandes, de 69 anos utiliza como matéria prima para seus vasos caixas de hambúrgueres e marmitas de comidas em isopor e papelão. O material que iria para o lixo, vira vasos para plantas. Segundo Paulo, ele coleta as marmitas com os vizinhos e junto às suas netas que, vez por outra compram comida no delivery.
Paulo explicou que gasta em média R$ 8,00 (oito reais) com tinta, verniz e outros materiais que usa na confecção do artesanato. Perguntado sobre o que o motivou a usar lixo para fazer seus artesanatos, Paulo respondeu que iniciou fazendo mesas com restos de bases de isopor usados em embalagens de geladeira, fogões e outros equipamentos. Depois idealizou fazer vasos e deu certo, com os mais variados objetos como bancos plásticos usados, restos de cerâmicas, dentre outros.
Os objetos são vendidos para vizinhos e outros moradores do município.
Um objeto em isopor pode demorar até 150 anos para se decompor no meio ambiente, por tanto, atitudes como essa são bem vindas.