Manifestações contra o governo Bolsonaro têm baixa adesão
Os protestos contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que ocorreram neste domingo (12) em diversas capitais do país tiveram baixa adesão de manifestantes.
Os atos, que começaram durante a manhã e se estenderam pela tarde, pediam pelo impeachment de Bolsonaro e cobravam por mais vacinas contra a Covid-19.
Faixas de protesto levadas pelos manifestantes mencionavam, além do mote “Fora Bolsonaro”, a alta de preços dos alimentos e da gasolina. Nas ruas, também foi possível observar padronizações como o uso de vestimentas brancas e pedidos por uma “terceira via” para o pleito de 2022.
Segundo apuração da Agência CNN, foram registradas manifestações em 18 capitais e no Distrito Federal.
As cidades foram São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Palmas (TO), Manaus (AM), Belém (PA), Salvador (BA), Recife (PE), João Pessoa (PB), Natal (RN), Fortaleza (CE), Teresina (PI) e São Luís (MA).
As articulações em torno dos protestos deste domingo começaram em paralelo à organização das manifestações de 7 de Setembro – que foram a favor de Bolsonaro e endossadas pelo presidente.
Os protestos foram organizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelos grupos Vem Pra Rua e Livres. A articulação atraiu o apoio de políticos de direita, de centro e de esquerda, mas dividiu a oposição.
O Partido dos Trabalhadores (PT) e outras legendas de esquerda não aderiram aos protestos deste domingo e já organizam outros atos contra o governo. A direção do PT anunciou uma manifestação contra Bolsonaro para 2 de outubro.
Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul (PSDB), também compareceu à manifestação – definida por ele como “ato pela defesa da nossa democracia”. Leite publicou fotos do momento nas redes sociai:
Matéria: CNN Brasil