Maria Beltrão perde paciência com deputado: "Agressão a nossa inteligência"

Maria Beltrão perde paciência com deputado: "Agressão a nossa inteligência"

Maria Beltrão detonou o presidente Jair Bolsonaro em relação ao comportamento dele na compra da vacina e criticou as argumentações do ministro Ricardo Barros para defender o governante. A apresentadora desabafou nesta quinta-feira (12) no Estúdio e demonstrou sua insatisfação.

“Deputado, essa questão de dizer que havia um problema legislativo... Se o presidente tivesse a intenção comprar Pfizer lá atrás, eu me lembro que o hoje o diretor da América do Sul, naquela época diretor no Brasil da Pfizer, falou em entrevistas pra gente: ‘Olha, a gente já deu tudo’. ‘Mas tem problema na temperatura, só que temos como resolver’. Lá atrás, tô falando de junho do ano passado”, disparou a jornalista.

Maria Beltrão ressaltou que Bolsonaro não demonstrou muito desejo em comprar vacina para população brasileira, mas mudou de ideia com o passar do tempo ao perceber que os brasileiros queriam ser imunizados. A apresentadora deixou claro sua insatisfação com a argumentação de Ricardo Barros.

“O presidente, se tivesse vontade naquela época de comprar vacina, a vontade dele mudou quando ele percebeu problema, ele teria mandado projeto, conversado com Congresso, resolvido isso, medida provisória. Essa história de problema legislativo, com toda sinceridade deputado, é uma agressão a nossa inteligência”, completou.

Maria Beltrão e a pandemia

Maria Beltrão nunca escondeu sua preocupação com os problemas causados pela pandemia da Covid-19 e chegou a contar que teve pesadelos por causa da crise sanitária. A apresentadora relatou a experiência em seu livro O Amor Não Se Isola e chegou a ficar deprimida.

“Foi tão pesado, mas graças a Deus a gente consegue fazer dos limões uma limonada, pelo menos eu tento sempre fazer isso na minha vida. Foi tão pesada a quantidade de notícia ruim que a gente tem que dar por causa da pandemia, dia após dia, que eu acabei começando um diário do livro que eu lancei, porque eu precisava jogar o que tava na minha cabeça. Precisava jogar o que estava na minha cabeça pro papel e aí virou o livro que eu lancei no final do ano passado”, contou com exclusividade ao NaTelinha.

Fonte: Na Telinha/Uol