Morre Heloisa Teixeira, imortal da ABL, aos 85 anos

Uma das pensadoras mais importantes do feminismo no Brasil, Heloisa teixeira morreu em consequência de uma pneumonia

Morre Heloisa Teixeira, imortal da ABL, aos 85 anos
Wikimedia Commons/Reprodução

Crítica cultural e pensadora importante do feminismo no Brasil, Heloisa Teixeira, também conhecida como Heloísa Buarque de Holanda, morreu nesta sexta-feira (28/3), aos 85 anos, em consequência de uma pneumonia. Heloísa estava internada na Casa de Saúde São Vicente, no Rio de Janeiro, onde morava.

Eleita para a Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2023, ela ocupava a 30º cadeira, anteriormente ocupada por Nélida Piñon. Autora de livros como Cultura e Participação nos anos 60, Pós-Modernismo e Política e O Feminismo como Crítica da Cultura, foi professora emérita da Escola de Comunicação da universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde coordenava um programa de cultura contemporânea e o laboratório de Tecnologias Sociais Universidade das Quebradas. Ela também dirigiu o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, nos anos 1980.

Heloísa foi uma voz importante nas pesquisas que relacionam cultura e desenvolvimento e publicou literatura que investiga temas como poesia, relações de gênero, cultura digital e cultura da periferia. Também é considerada uma das pensadoras mais importantes quando se trata do feminismo no Brasil. Em 2023, ela deixou de usar o sobrenome famoso, herdado do companheiro Lula Buarque de Holanda, para voltar a usar o sobrenome da mãe, Teixeira.

Por: Correio Braziliense