No Ministério da Agricultura e Pecuária, Governador Wilson Lima recebe sinalização de que Amazonas está próximo de se tornar estado livre de febre aftosa sem vacinação

Hoje, 14 cidades amazonenses já estão na zona livre de febre aftosa sem vacinação. Meta é que Brasil se torne totalmente livre até 2026

No Ministério da Agricultura e Pecuária, Governador Wilson Lima recebe sinalização de que Amazonas está próximo de se tornar estado livre de febre aftosa sem vacinação
Foto: Diego Peres / Secom

Em reunião no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), nesta quinta-feira (29/02), em Brasília, o governador Wilson Lima recebeu a sinalização de que o Amazonas está próximo de se tornar um estado totalmente livre de febre aftosa sem vacinação. 

Atualmente, 14 municípios já possuem a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Segundo o Wilson Lima, o Governo do Estado vem trabalhando para atender a meta do Brasil de se tornar totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. No encontro, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou que, após análises técnicas, o Amazonas está no caminho certo para suspender integralmente a vacinação da febre aftosa.

“Acabamos de receber uma notícia muito importante do ministro Fávaro e também de toda sua equipe que, depois da análise feita, da análise técnica, já há uma sinalização positiva de que isso aconteça em todo o estado e que o Amazonas esteja livre de vacinação de febre aftosa, garantindo aos nossos pecuaristas o trânsito livre e que o Amazonas não fique isolado do restante dos estados da região e também do Brasil”, destacou Wilson Lima.

O governador foi recebido pelo ministro Carlos Fávaro, pelo secretário-adjunto de Defesa Agropecuária, Allan Alvarenga, e Bruno Cotta, da coordenação-geral de Trânsito, Quarentena e Certificação Animal.

Participaram do encontro os secretários estaduais de Produção Rural, Daniel Borges; e de Relações Federativas e Internacionais, Inês Carolina Simonetti; e o vice presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (FAEA), Munir Lourenço.

“Foram mais de cinco décadas de intensos esforços técnicos e de investimentos por parte do Governo Federal, Governo do Estado, e por nós do setor privado. Com certeza, é um grande passo e que abre um horizonte, inclusive, para todo o setor primário, para a pecuária do estado e com o esforço do governador para a interiorização da economia”, afirmou Munir Lourenço.

Atualmente, possuem o status sanitário Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação, obtido em 2021, os municípios de Apuí, Boca do Acre, Canutama, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Itamarati, Ipixuna, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini e parte de Tapauá. Portanto, os produtores dessas cidades não precisam mais vacinar o rebanho.

O pleito para reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação está previsto para ser apresentado pelo governo brasileiro à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em agosto de 2024. Para que seja feito o reconhecimento, a Organização exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses.

Potássio

O governador Wilson Lima reforçou o compromisso do Governo do Estado com o licenciamento para a exploração do potássio no município de Autazes (a 112 quilômetros da capital), cumprindo as condicionantes para a preservação ambiental. A partir da produção, o Brasil reduzirá sua dependência da importação de cloreto de potássio, usado principalmente na agricultura.

Foto: Diego Peres / Secom