Passagens a R$ 200 devem começar a ser vendidas em fevereiro, diz ministro
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou hoje que as passagens aéreas a R$ 200 deverão começar a ser vendidas a partir de fevereiro.
O que acontece
- O programa, chamado Voa Brasil, será voltado a aposentados do INSS com até dois salários mínimos e estudantes cadastrados no ProUni. Ao todo, os grupos somam cerca de 21 milhões de pessoas.
- Após reunião com o presidente Lula (PT), Costa Filho afirmou que o pacote deverá ser lançado até a primeira quinzena do próximo mês. Ainda não foi divulgadas quantas passagens estarão disponíveis nem a cota por voo, mas os interessados poderão fazer a compra por meio do portal exclusivo do programa.
- Além dos da divisão entre os dois grupos, para aderir ao programa, os passageiros também não podem ter voado nos últimos 12 meses. Neste primeiro ano, o governo pretende incluir de 2,5 milhões a 3 milhões de novos viajantes.
"A gente espera que, desses 21 milhões de aposentados e 600 mil estudantes, num primeiro momento, já 3 milhões de novos CPFs vão viajar. Isso significa incluir quase um Paraguai na aviação brasileira ao longo do ano de 2024. Esse programa vai, sobretudo, ter um papel social importante, do brasileiro menos favorecido começar a poder andar de avião." Silvio Costa Filho, sobre Voa Brasil
"Investimento em diálogo"
- Segundo o ministro, o projeto "está alinhado" com as companhias aéreas, mas não haverá investimento do governo federal. "A gente tem procurado conversar com as companhias aéreas. A gente sabe que tem um livre mercado, nós não podemos fazer nenhuma imposição às aéreas. O que a gente tem feito é diálogo, e a gente vai continuar ao longo de 2024", justificou.
- Na parte prática, Costa Filho apontou que, em 12 meses, houve redução de 19% no combustível de aviação.
- "O que nós vamos trabalhar para combater são alguns aumentos abusivos, que estão tendo, penalizando o cidadão brasileiro", completou o ministro. "Isso a gente não pode aceitar. Por isso a gente tem trabalho junto ás aéreas para que elas possam rever alguns preços."
Fonte: Uol