O primeiro levantamento de 2025 realizado pelo instituto Direto ao Ponto Pesquisas revelou os nomes mais competitivos na disputa pelas 10 vagas que o Amazonas terá na Câmara dos Deputados em 2026 — e trouxe uma novidade significativa: Roberto Cidade aparece na liderança, com 11% das intenções de voto, despontando como principal nome na corrida.
Logo atrás dele, em empate técnico, estão Sargento Salazar (10%) e o atual deputado Amom Mandel (10%). Em seguida, aparecem Coronel Menezes (8%), Arthur Neto (5%) e um grupo com 4% formado por Fausto Jr., Silas Câmara, Adail Filho e Marcelo Ramos.
Com forte presença em Manaus e atuação marcante como presidente da Assembleia Legislativa, Roberto Cidade consolida-se como um nome de peso para a renovação da bancada amazonense no Congresso Nacional. Sua colocação à frente de figuras de projeção nacional e ex-parlamentares mostra o crescimento de sua força política no estado.
Cenário completo para deputado federal:
• Roberto Cidade – 11%
• Sargento Salazar – 10%
• Amom Mandel – 10%
• Coronel Menezes – 8%
• Arthur Neto – 5%
• Fausto Jr., Silas Câmara, Adail Filho e Marcelo Ramos – 4% cada
• Átila Lins, Alfredo Nascimento e Zé Ricardo – 3% cada
• Saullo Vianna, Sidney Leite, Bi Garcia, Jesus Alves, Pauderney Avelino e David Reis – 2% cada
• Outros nomes – 2%
• Em branco ou nulo – 9%
• Não souberam ou não responderam – 8%
A pesquisa também mediu a percepção dos eleitores sobre quem mais trabalha e representa o Amazonas na Câmara. Os mais citados foram Capitão Alberto Neto (18%), Amom Mandel (14%) e Silas Câmara (10%). Roberto Cidade ainda não foi incluído nesse ranking, por não ser deputado federal no atual mandato — mas seu desempenho na intenção de voto o projeta como uma das novidades de maior destaque.
Sobre a pesquisa:
O levantamento foi feito entre os dias 12 e 19 de abril de 2025, com 2.002 entrevistas presenciais em Manaus e em 15 municípios do interior do Amazonas. A margem de erro é de 2,25 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95,5%.
O estudo também avaliou a disputa pelo Senado, a rejeição dos nomes, o reconhecimento do eleitorado e o perfil ideológico do estado, que se mostra dividido: 28% se consideram bolsonaristas, 22% petistas, e 37% dizem não se identificar com nenhum dos lados.