Polícia Federal realiza operação no Amazonas e outros três estados contra o tráfico de drogas

Organização criminosa alvo da ação policial é responsável por traficar grandes quantidades de droga em todo o país.

Polícia Federal realiza operação no Amazonas e outros três estados contra o tráfico de drogas
Reprodução

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (30), a operação Barões do Arcanjo para combater uma facção criminosa responsável por rotas do tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no país. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos no estado do Amazonas, São Paulo, Pará e Roraima.

Organização criminosa alvo da ação policial é responsável por traficar grandes quantidades de droga em todo o país. Ao todo, nove de 17 mandados de prisão foram cumpridos, além de 40 mandados de busca e apreensão em quatro estados diferentes, outros 51 veículos foram aprendidos no Amazonas.

Ainda segundo a polícia, uma pista de pouso clandestina no estado do Pará vai ser explodida.

As investigações da PF iniciaram após uma rota de tráfico ser descoberta no município de São Gabriel da Cachoeira, no interior do Amazonas. De acordo com a polícia, a droga vinha do município até a cidade de Manaus, e depois era distribuída por todo país.

A organização criminosa conta com o apoio de empresários que apoiam a parte logística das ações criminosas realizadas pela organização.

Durante a investigação foi constatada a existência de múltiplos núcleos criminosos atuando principalmente no Amazonas e regiões vizinhas, utilizando de inúmeros artifícios para a lavagem de dinheiro e para o tráfico de drogas.

Segundo a PF, a organização criminosa possui uma rede complexa de transições financeiras atípicas e operações suspeitas, que indica o uso de laranjas e empresas de fachada para a lavagem de dinheiro. O grupo movimentou mais de R$ 30 milhões nos últimos dois anos.

Os envolvidos na ações criminosas devem responder de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de capitais e vão ficar à disposição da Justiça.

Fonte: G1