Quaest: Pesquisa mostra Lula à frente; Marçal e Tarcísio empatam em 2º

Se eleição fosse hoje, bolsonarismo estaria dividido entre o coach e o governador de São Paulo

Quaest: Pesquisa mostra Lula à frente; Marçal e Tarcísio empatam em 2º
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Pesquisa Quaest divulgada neste domingo, 13, mostra que, se as eleições de 2026 fossem hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sairia na frente com 32% dos votos. O coach Pablo Marçal (PRTB) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparecem tecnicamente empatados em segundo lugar.

Apesar de ter ficado de fora do segundo turno na eleição municipal, Marçal parece ter ganhado projeção nacional com a campanha para a Prefeitura de São Paulo. O coach tem 18% das intenções de voto e aparece numericamente à frente de Tarcísio, que tem 15%. Os dois estão empatados dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Os indecisos são 18%. Outros 18% declararam voto branco ou nulo se o pleito fosse hoje.

A Quaest ouviu 2.000 pessoas entre os dias 25 e 29 de setembro – ou seja, antes do primeiro turno das eleições municipais.

O levantamento mostra a divisão do eleitorado que votou em Jair Bolsonaro em 2022. Entre os apoiadores do ex-presidente, 33% escolheriam Marçal se a eleição fosse hoje, e 32% preferem Tarcísio. Já Lula conseguiria manter cerca de 71% de seus eleitores — outros 6% migrariam para o coach, e 5% para o governador.

Tarcísio só aparece à frente de Marçal no Sudeste. No Sul, o coach está tecnicamente empatado com o petista. Veja os números por região:

Nordeste: Lula (44%), Marçal (15%), Tarcísio (7%)

Sudeste: Lula (25%), Tarcísio (20%), Marçal (16%)

Sul: Lula (25%), Marçal (23%), Tarcísio (13%)

Centro-Oeste/Norte: Lula (34%), Marçal (24%), Tarcísio (14%)

Reeleição de Lula

Segundo a Quaest, de julho a outubro, cresceu a porcentagem de brasileiros que acham que Lula não deveria tentar a reeleição em 2026 — o índice passou de 53% para 58%. Esse aumento ocorreu principalmente entre os mais pobres. Outros 40% dizem que o petista deve se candidatar (eram 45%), e 2% não sabem ou não responderam.

Fonte: Veja