Recopa: em noite de Botafogo x Racing, saiba sete curiosidades das finais entre brasileiros e argentinos

Para o alvinegro, em desvantagem de dois gols, a má notícia é que as viradas são raras, em especial para os times do seu país

Recopa: em noite de Botafogo x Racing, saiba sete curiosidades das finais entre brasileiros e argentinos
Vietto comemora o gol que abriu o placar da partida em Buenos Aires — Foto: Alejandro Pagni/AFP

Botafogo e Racing decidem a Recopa Sul-Americana a partir das 20h30 (horário de Manaus) desta quinta-feira, no estádio Nilton Santos, em jogo que amplia o cardápio de curiosidades nos confrontos entre times brasileiros e argentinos. A 42ª decisão da história das competições da Conmebol envolvendo esses países é inédita, e chega com o time de Buenos Aires em vantagem, mas a equipe carioca defende a hegemonia do país.

Após vencer por 2 a 0 no estádio Presidente Perón, o Racing pode perder por até um gol de vantagem que se sagra campeão pela primeira vez, após ter sido vice na edição inaugural, em 1989. Já o Botafogo, vice em 1994, precisa vencer por pelo menos três gols para ser campeão direto. Um triunfo alvinegro por dois de diferença força a prorrogação, podendo haver disputa de pênaltis.

Com a iminência do jogo decisivo, hoje, no Rio de Janeiro, um levantamento do site "Somos Fanáticos" trouxe sete curiosidades das finais de competições oficiais entre clubes brasileiros e argentinos. Uma delas é uma má notícia para o Botafogo: as viradas são raras, em especial para os times do seu país.

Pela 42ª vez...

Até hoje, foram 41 decisões entre times brasileiros e argentinos na história, em todas as competições da Conmebol, incluindo as extintas e as presentes no calendário (Libertadores, Copa Sul-Americana, Recopa, Copa Conmebol, Copa Mercosul e Supercopa). A decisão desta noite, entre Botafogo e Racing, é a 42ª.

"Hermanos" na frente

Os times argentinos detém a vantagem histórica, com 23 vitórias, contra 18 brasileiras. O último triunfo argentina foi justamente do Racing, contra o Cruzeiro, na decisão da última Copa Sul-Americana. Já a última vez que um time brasileiro venceu foi em 2023, quando o Fluminense bateu o Boca Juniors na Libertadores.

Viradas difíceis

Nas 41 decisões anteriores, em apenas dez quem saiu atrás no placar reverteu a desvantagem e saiu com o título. Para os times brasileiros, então, é mais raro ainda. Nas 27 vezes em que o argentino começou a disputa em vantagem, em apenas quatro o time do Brasil foi campeão, um percentual de 15%.

Inédito

Esta Recopa é a primeira decisão da história entre Botafogo e Racing. Três duelos, com três ocorrências cada, são os mais recorrentes ao longo do tempo: Grêmio x Independiente, Cruzeiro x River Plate e Cruzeiro x Racing.

Papão argentino

O maior campeão nestes duelos é o Boca Juniors, com cinco títulos. Em apenas três ocasiões, todas finais de Libertadores, o time de Buenos Aires foi superado por brasileiros em uma partida valendo troféu. Em 1963, perdeu para o Santos de Pelé; em 2012, para o Corinthians; e, em 2023, para o Fluminense.

Presença celeste...

O Cruzeiro é o time mais presente em finais entre argentinos e brasileiros, com um total de nove vezes. A primeira foi na Libertadores de 1976, quando encarou o River Plate. A última foi na Sul-Americana do ano passado, contra o Racing.

... porém, o maior vice

Quem mais acumula decepções nas finais entre Brasil e Argentina é o Cruzeiro. Nas nove finais que os mineiros chegaram contra argentinos, perderam cinco, para: Boca Juniors, na Libertadores de 1977; Racing, na Supercopa de 1988; Vélez Sarsfield, na Supercopa de 1996; Estudiantes, na Libertadores de 2009; e Racing, na Sul-Americana de 2024.

Por: O Globo