Resumo das Olimpíadas: recorde de medalhas do Brasil, mais prata no skate e finais no boxe

Pedro Barros mantém skate no pódio ao levar prata no park, enquanto Bia Ferreira e Hebert Conceiçao vão a finais no boxe. Seleção masculina de vôlei cai na semi, e Darlan raspa pódio

Resumo das Olimpíadas: recorde de medalhas do Brasil, mais prata no skate e finais no boxe
Pedro Barros mostra a medalha de prata no skate park nas Olimpíadas de Tóquio 2020 — Foto: REUTERS/Mike Blake

Os Jogos Olímpicos de Tóquio só acabam no próximo domingo, mas o Brasil já fez história no Japão. Nessa madrugada de quarta para quinta-feira, o país chegou a 19 medalhas garantidas, algumas ainda por definir de qual cor, mas já é o suficiente para igualar o maior número de medalhas conquistadas numa única edição. No Rio foram 19 medalhas, o que já garantimos a três dias do fim dos Jogos.

A noite e madrugada de quarta-feira no Brasil, já manhã e tarde no Japão, garantiu para o país uma medalha de prata, além de duas finais para trazer mais ouros ou pratas. Pedro Barros deu um show no skate park e garantiu a medalha de prata, enquanto Hebert Conceição e Bia Ferreira venceram na semifinal e agora vão para a luta que vale a medalha de ouro.

Por outro lado, a seleção masculina de vôlei caiu diante do Comitê Olímpico Russo e vai disputar o bronze. E Darlan Romani acabou em quarto lugar, perto do pódio no arremesso de peso.

O skate brasileiro voltou a ver um representante do país no pódio das Olimpíadas de Tóquio. Nesta quinta-feira, sob um sol de 34ºC no Centro de Esportes Urbanos de Ariake, Pedro Barros levou a medalha de prata na decisão da modalidade park. Outros dois brasileiros estavam na final, e Luiz Francisco foi o quarto colocado ao levar uma nota duvidosa, ficando fora do pódio, e Pedro Quintas foi o oitavo.

Foi a terceira medalha do país no esporte, que viu sua estreia olímpica na capital japonesa. Antes, Kelvin Hoefler e Rayssa Leal já havia conseguidos medalhas de prata na modalidade street.

No boxe, em que Abner Teixeira já levou o bronze em Tóquio, outros dois boxeadores têm brilhado no Japão. Bia Ferreira e Hebert Conceição venceram suas semifinais na madrugada e vão lutar pela medalha de ouro. A campeã mundial do peso-leve (até 60kg) derrotou a finlandesa Mira Potkonen por decisão unânime (5:0), enquanto Hebert está na decisão do peso-médio (até 75kg) depois de derrotar o russo Gleb Bakshi, atual campeão mundial, por decisão dividida (4:1).

Hebert Conceição vai enfrentar o ucraniano Oleksandr Khyzniak na final, marcada para a madrugada de sexta para sábado às 2h45 (de Brasília). Já na madrugada de sábado para domingo, às 2h (de Brasília), Bia disputará o ouro contra a irlandesa Kellie Anne Harrington.

Seleção masculina cai na semifinal

Foi um início perfeito, dos melhores até aqui. Aos poucos, porém, tudo voltou a ruir. Com direito a uma virada inexplicável no terceiro set, depois de ter 20/12 no placar, o Brasil caiu para a Rússia nas semifinais das Olimpíadas de Tóquio. Em 3 sets a 1, parciais 18/25, 25/21, 26/24 e 25/23, deu adeus ao sonho do quarto ouro olímpico. O Brasil vai buscar a medalha contra o perdedor da outra semifinal, entre França e Argentina, à 1h de sábado.

Com a derrota para o Comitê Olímpico Russo, o Brasil interrompeu uma sequência de finais que teve início em Atenas, em 2004. A última vez que o Brasil tinha ficado de fora de uma final olímpica foi em 2000, em Sydney.

Darlan Romani passa perto do pódio

O brasileiro Darlan Romani ficou em quarto lugar na final do arremesso de peso, disputada nesta quinta-feira, em Tóquio. Com a marca de 21m88, ele ficou a 59 centímetros da medalha de bronze, que ficou com o neo-zelandês Thomas Walsh com 22m47. O americano Ryan Crouser ficou com o ouro, arremessando 23m30 para estabelecer o novo recorde olímpico - que já era dele -, enquanto Joe Kovacs ficou com a prata com a marca de 22m65.

Darlan Romani eliminatórias olimpíadas de toquio — Foto: Reuters
Darlan Romani eliminatórias olimpíadas de toquio — Foto: Reuters

EUA vence e busca 16° ouro

A Austrália até começou bem, abriu 13 pontos de vantagem, parecia que a zebra passearia por Tóquio, até que Kevin Durant botou o jogo no bolso e os americanos se classificaram para a quarta final olímpica consecutiva no basquete: 97 a 78. Com 23 pontos, o ala-pivô do Brooklyn Nets passou longe da média de 18 pontos que tinha somado até então no torneio olímpico, foi cestinha e responsável pela virada americana logo no comecinho do segundo tempo.

Donos de 15 ouros em Jogos Olímpicos, os Estados Unidos buscam o tetracampeonato consecutivo no sábado, contra o vencedor de França e Eslovênia, que se enfrentam às 8h (de Brasília). Quem perder, disputa o bronze com a Austrália.

Fonte: www.ge.globo.com