Saiba quem são as vítimas da queda de paredão em Capitólio, MG
Os dez mortos estavam hospedados em uma pousada em São José da Barra (MG). Eles eram familiares e amigos uns dos outros. Oito pessoas já foram identificadas.
Oito das dez vítimas do desabamento de pedras em Capitólio (MG) já foram identificadas. As vítimas estavam na mesma lancha que tinha o nome de "Jesus", segundo o delegado regional da Polícia Civil, Marcos Pimenta.
Eles estavam hospedados em um rancho em São José da Barra (MG) e eram familiares e amigos uns dos outros. O dono da pousada era proprietário da lancha e também parente das vítimas. O piloto era funcionário dele, de acordo com informações da polícia.
A primeira vítima foi identificada oficialmente na manhã deste domingo. Outras quatro vítimas foram identificadas durante a noite. Três vítimas foram identificadas na madrugada desta segunda-feira (10).
O delegado informou que já há informações sobre as outras pessoas que morreram, mas a polícia aguarda a resposta dos laudos e dos testes de DNA para ter a comprovação oficial da identificação. O porta-voz do Corpo de Bombeiros de MG disse que não tem previsão para o fim das buscas.
Veja abaixo quem são as vítimas da tragédia em Capitólio:
- Julio Borges Antunes, 68 anos, natural de Alpinópolis (MG). Será enterrado em São José da Barra.
Julio Borges Antunes, 68 anos, vítima da queda do paredão em Capitólio — Foto: Reprodução/Redes sociais
- Maycon Douglas de Osti, 24 anos, nascido em Campinas. Será enterrado em Sumaré.
Maycon Douglas de Osti, de 24 anos, vítima da queda do paredão em Capitólio — Foto: Reprodução/Redes sociais
- Camila da Silva Machado, 18 anos, nascida em Paulínia. Será enterrada em Sumaré.
Camila da Silva Machado, de 18 anos, vítima da queda do paredão em Capitólio — Foto: Reprodução/Redes sociais
- Sebastião Teixeira da Silva, 64 anos, natural de Anhumas. Será enterrado em Serrania.
Sebastião Teixeira da Silva, de 64 anos, vítima da queda do paredão em Capitólio — Foto: Reprodução/Redes sociais
- Marlene Augusta Teixeira da Silva, 57 anos, natural de Itaú de Minas. Será enterrada em Serrania.
Marlene Augusta Teixeira da Silva, 57 anos, vítima da queda do paredão em Capitólio — Foto: Reprodução/Redes sociais
- Geovany Teixeira da Silva, 37 anos, natural de Itaú de Minas. Será enterrado em Serrania.
Geovany Teixeira da Silva, de 37 anos; vítima da queda do paredão em Capitólio — Foto: Redes Sociais
- Geovany Gabriel Oliveira da Silva, 14 anos, natural de Alfenas. Será enterrado em Serrania.
Geovany Gabriel Oliveira da Silva, de 14 anos, vítima da queda do paredão em Capitólio — Foto: Redes sociais
- Thiago Teixeira da Silva Nascimento, 35 anos, nascido em Passos. Será enterrado em São José da Barra.
Thiago Teixeira da Silva Nascimento, 35 anos, vítima da queda do paredão em Capitólio — Foto: Redes sociais
Marlene e Sebastião eram casados. Eles eram pais de Geovany Teixeira, que era pai de Geovany Gabriel. O casal também são os tios que a costureira Alessandra Barbosa estava procurando no dia do acidente, além de serem tios da vítima Thiago. Maycon era namorado de Camila.
Vítimas que ainda aguardam identificação oficial:
- Homem de 40 anos, natural de Betim (MG) - piloto da lancha
- Mulher de 43 anos, natural de Cajamar (SP)
Investigação
Ainda não se sabe o que provocou o acidente. Além da Polícia Civil, a Marinha informou que um inquérito será instaurado para apurar as causas do deslizamento de pedras no Lago de Furnas.
O prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva (Progressista), disse em entrevista coletiva neste domingo que não nunca havia ocorrido acidente como este e, por isso, não há um estudo ou análise geológica sobre os paredões.
Pela manhã o prefeito já tinha anunciado o fechamento do turismo aquático na cidade. Segundo ele, estão fechadas as entradas dos cânions e também do local conhecido como Cascatinha,
Também neste domingo, Furnas Centrais Elétricas divulgou uma nota sobre o acidente.
"FURNAS lamenta profundamente o acidente e verdadeiramente se solidariza com as vítimas e seus familiares. A empresa esclarece que utiliza a água do lago para a geração de energia elétrica, por meio de Contrato de Concessão de Geração de Serviço Público, e que compete à Marinha do Brasil e aos respectivos poderes públicos locais a gestão dos demais usos múltiplos do reservatório, dentre os quais as atividades econômicas de turismo profissional.
FURNAS apoia por meio de iniciativas e projetos socioambientais as 34 prefeituras e suas defesas-civis existentes no entorno do lago, que é um dos maiores lagos artificiais do mundo com mais de 3.500 km de perímetro, mas não tem poderes para desenvolver fiscalização e/ou outorgas de licenças para atividades de turismo e lazer.
FURNAS reforça que o Corpo de Bombeiros, a Marinha do Brasil, Polícia Civil e Federal, bem como a Defesa Civil de Minas Gerais estão conduzindo operações de resgate e apurações sobre o ocorrido em Capitólio.
Segundo balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros na manhã deste domingo, 50 militares estiveram empenhados na operação de busca, entre bombeiros militares e militares da Marinha do Brasil; 11 mergulhadores dos bombeiros empenhados, especialistas nesse tipo de operação e já familiarizados com a área de busca; 4 lanchas e 3 motos aquáticas da Marinha e dos bombeiros lançadas no local de busca já delimitado, além do apoio de 7 viaturas.
Fonte: G1