Sobe para 44 número de casos suspeitos de infecção alimentar por consumo de tucumã em Manacapuru
número de casos suspeitos de Doença Transmitida por Alimento (DTA) após o consumo de tucumã subiu para 44, nesta sexta-feira (16). Os casos suspeitos foram registrados na comunidade Irapé, na Zona Rural do município de Manacapuru, no interior do Amazonas.
De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP, oito pessoas buscaram atendimento médico na rede pública de saúde em Manacapuru, na noite de quinta-feira (15). Elas alegaram episódios de vômito, diarreia e dor abdominal.
Das oito pessoas que buscaram atendimento médico, cinco permaneceram internadas em Manacapuru e duas permanecem internadas na rede pública de saúde em Manaus, segundo a FVS.
Investigação
Equipes da FVS foram enviadas ao município para investigarem a situação após os registros dos primeiros casos. A ingestão do tucumã é uma das suspeitas levantadas para o surto de casos de infecção alimentar no município.
As amostras de tucumã foram coletadas e encaminhadas, nesta sexta-feira (16/07), ao Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen/FVS-RCP) para análise bromatológica. Acomposição, propriedades físicas, químicas, toxicológicas e ação do fruto no organismo devem ser analisadas.
De acordo com o gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP (DVE/FVS-RCP), Alexsandro Melo, o fruto está sendo analisado e o prazo para emissão de laudo é de cerca de 15 dias, dependendo da complexidade do processo.
“O prazo para análises simples tem prazo mais curto, de até 72 horas, mas esse tipo de exame pode ter tempo de estendido, podendo até a amostra ser encaminhada para análise laboratorial para fora do estado”, detalha Alexsandro.
Determinação pede que consumo de tucumã em Manacapuru seja evitado
A Secretaria Municipal de Saúde de Manacapuru emitiu um alerta para os moradores da cidade não consumirem tucumã. A determinação foi divulgada na quarta-feira (14), após algumas pessoas da comunidade darem entrada no hospital local com casos de infecção alimentar.
Na ocasião, a FVS informou que havia o registro de pelo menos 30 casos, incluindo um óbito de um menino de 8 anos. Em nota, a Semsa afirmou que os moradores apresentaram sintomas como diarreia, náuseas, vômito, dor gástrica intensa e febre após a ingestão do fruto.
A orientação para que os moradores não consumam a fruta deve permanecer até que a Secretaria possa chegar na conclusão do que teria causado a infecção alimentar nas pessoas.
Matéria: www.g1.globo.com