Variante Ômicron está se espalhando 'na velocidade de um raio', alerta primeiro-ministro da França

Com proximidade das festas de fim de ano, autoridades no país tentam acelerar vacinação, determinam novas restrições e sugerem reuniões com pequenos grupos

Variante Ômicron está se espalhando 'na velocidade de um raio', alerta primeiro-ministro da França
Equipe médica trata de paciente com Covid em UTI de hospital em Mulhouse, na França Foto: YVES HERMAN / REUTERS

variante Ômicron do coronavírus deve ser dominante na França no início do mês de janeiro, afirmou o primeiro-ministro do país, Jean Castex. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, ele disse que a nova cepa se propaga à "velocidade de um raio".

Com a proximidade das festas de fim de ano, as autoridades do país alertam para a importância da vacinação e até determinaram regras mais rígidas de circulação, como restrições para viajantes oriundos do Reino Unido , onde 15 mil casos da Ômicron foram confirmados apenas nesta sexta-feira.

A partir deste sábado, viajantes a trabalho ou turismo não poderão atravessar a fronteira entre o Reino Unido e a França. Para aqueles com justificativas consideradas essenciais, será necessário apresentar um teste negativo para a Covid-19 realizado em menos de 24 horas, além de fazer um isolamento de 48 horas.

O governo francês proibiu a realização de shows e queimas de fogos de artifício no réveillon, pediu que a população evite aglomerações e faça reuniões no Natal com um número limitado de familiares.

A campanha de vacinação também tem sido acelerada, com um esforço para administrar o máximo possível de doses de reforço antes das festas. O intervalo entre entre a segunda e a terceira dose também foi reduzido para quatro meses.

Nesta sexta-feira, o porta-voz do governo, Gabriel Attal, afirmou que França havia detectado 240 casos da Ômicron no país, mas alertou que o número provavelmente era maior. A França vem batendo recordes de casos nas últimas semanas. Desde o fim de novembro, há cerca de 50 mil por dia — com picos de mais de 64 mil, como ocorreu nesta quarta-feira.

Fonte: O Globo