Voa Brasil vendeu 8 mil passagens em um mês; Nordeste é principal destino
O Voa Brasil, que oferece passagens aéreas para viagens dentro do país por até R$ 200, vendeu mais de 8 mil passagens um mês após o lançamento do programa.
O Voa Brasil, que oferece passagens aéreas para viagens dentro do país por até R$ 200, vendeu mais de 8 mil passagens um mês após o lançamento do programa.
O programa completou um mês neste sábado (24). Até agora, 0.26% das 3 milhões de passagens disponibilizadas pelas empresas aéreas foi reservado.
Capitais nordestinas são os destinos mais procurados. Na lista estão: Natal, Recife, Fortaleza, Salvador e João Pessoa. Os aeroportos de origem com maior demanda são Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, e o Galeão, no Rio de Janeiro.
O Ministério de Portos e Aeroportos deve fazer ajustes para ampliar programa. Restrições de quantidade fixadas inicialmente pelas companhias aéreas podem ser revistas. A estimativa inicial do governo é que cerca de 23 milhões de pessoas podem ser contempladas.
Nesta primeira fase do Voa Brasil, apenas aposentados do INSS podem participar do programa. Estão aptos a realizar a compra pessoas que não viajaram de avião nos últimos 12 meses.Não há limite de renda, ou seja, o aposentado que recebe o teto do INSS (R$ 7.786,02) também está contemplado.
Por ano, cada aposentado tem direito a adquirir duas passagens, ou seja, o equivalente a dois trechos (ida ou volta). A venda dos bilhetes é feita por meio do site voabrasil.sistema.gov.br/login.
O programa é uma parceria do governo federal com as companhias aéreas, em que não são destinados recursos públicos. Desta forma, novos bilhetes podem ser acrescentados ao Voa Brasil ainda este ano, a depender da disponibilidade de companhias aéreas.
Segunda fase deve ser destinada a estudantes. Nova etapa será destinada a estudantes do ProUni e Pronatec, mas ainda não há previsão de quando irá acontecer.
Governo afirma que não há subsídio federal para o programa. O programa funciona com base na liberdade de oferta das companhias aéreas, segundo o governo, e que não vai gerenciar rotas, datas, horários e assentos que serão ofertados no programa. "O Voa Brasil respeita a liberdade tarifária e a autonomia dos inventários de cada empresa aérea (liberdade de oferta)", afirma o ministério de Portos e Aeroportos em nota.
Fonte: Uol